domingo, 31 de janeiro de 2010

"Calimerices", Por Fernanda Freitas




Diz a Fernanda Freitas na sua crónica de Janeiro.
“(…)
“Que Injustiça” ou Não é justo… são citações que figuram (…), (ele Calimero) é uma figura frágil e triste. … Este pinto representa sem dúvida, algo a abolir. Urgentemente. A nível individual, familiar, laboral e social.
A responsabilização pelos nossos actos é um bom início para deitar por terra o Calimero que há em nós. Ao apreender a nossa quota-parte de responsabilidade na matéria, não estamos a transferir para o outro (a a amiga, o patrão, o filho) a resposta às nossas dúvidas. Assumir de uma vez por todas, que EU (o que faço, o que eu digo, o que eu penso, o que eu decido) está na base da grande parte das respostas que nos atormentam. (…)
Nada será tão eficaz como a auto confiança. E esta confiança em nós passa por acreditar: acreditar que sou capaz; que lido bem com as incertezas e até mesmo com as certezas; que sou eficiente e que procuro sempre a excelência em tudo o que faço, que me divirto à brava e não me sinto culpada por isso! Talvez por esta razão o nosso amigo pintainho nunca tenha ido além de uma relação platónica com uma ave chamada Priscila. (…) Enquanto sentirmos pena de nós, estaremos sempre à espera que os outros também sintam…E parece que este novo ano, a começar com penas, não vai a lado nenhum.
Quantas das nossas acções diárias não estarão condicionadas por este pequeno pintainho preto que insiste em saltar para a frente da nossa vida quando menos esperamos?”

:-)

Muito sorri ao ler esta crónica, sabe-se lá porquê? Na minha opinião o Calimero não tem de mudar, ele é como é! Se quer viver de casca na cabeça, é a sua opção, há que respeitar. Mas uma coisa podemos sem dúvida fazer, esquecer aquele Calimero que nos acompanhou, e acreditar que a vida é boa, para ser vivida ao máximo…

Por isso Adeus Calimero.

1 comentário:

ff disse...

Obrigada pela referencia :-) os calimeros terão sempre o valor que lhes quisermos dar ;-)

cumprimentos

FF