Mais do que um filme, é uma homenagem ao cinema, uma declaração de fé, na 7ªArte e o seu poder de transformar a história e o mundo.
E assim reza a trama:
Era uma vez na França ocupada por Hitler…uma bela paisagem, uma cabana, um camponês francês e as suas belas e jovens filhas, um carro alemão aproxima-se, com uma figura apelidada de “caçador de judeus”, o Coronel Hans Landa, um poliglota que gosta de se ouvir, e que bebe leite, interpretação de Christoph Waltz, austríaco, premiado pela sua interpretação em Cannes.
Simultaneamente temos os sacanas sem lei, liderados por Aldo, O Apache, (Brad Pitt) com os seus companheiros americanos de origem judaica (Eli Roth, entre outros). Aldo instrui os seus homens a escalpar os nazis, e quando decide poupar a vida a algum, desenha na testa, com a sua faca, uma cruz suástica para nunca se esquecerem de quem foram e para serem reconhecidos.
Estes sem lei contam com a ajuda de Bridget Hamnersmark (Diane Kruger), uma actriz que faz de agente dupla.
Temos também Shoshana (Melanie Laurent), que escapa ao massacre que vitimou a sua família e possui agora um cinema em Paris, e conhece acidentalmente Zoller, Daniel Bruhl, de Goodbye Lenin, um jovem herói alemão, que está para fazer a sua estreia em cinema.
A vingança acontece, numa sala cheia de alemães, incluindo Goebells e Hitler, Shoshana interpreta o seu grande filme, o da vingança, pegando fogo à sala, através das películas na altura compostas de nitrato.
Os diálogos ao longo do filme são divinos, implacáveis a la tarantino, cheios de suavidade a pender para um final brutal, falando-se inglês, alemão, francês e italiano.
Enfim, a VER, Soberbo! Divino! Espectacular!
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