domingo, 6 de fevereiro de 2011

E ao anoitecer


e ao anoitecer adquires nome de ilha ou de vulcão
deixas viver sobre a pele uma criança de lume
e na fria lava da noite ensinas ao corpo
a paciência o amor o abandono das palavras
o silêncio
e a difícil arte da melancolia

Al Berto

5 comentários:

Anónimo disse...

Quando anoitece…
Quando anoitece, tremo… tremo só de pensar, que de ti me vou recordar.
Quando anoitece, tento não “viajar” para não ter de me magoar.
Tentar adormecer, sem sofrer, é um longo caminho a percorrer.
Tento não sonhar, porque depois, não quero acordar.
Quando anoitece, fico triste, quando não “apareces”.
Conto as horas, os minutos e os segundos, em que posso perder-me,
nos meus mais íntimos pensamentos, nos meus solitários tormentos.
Quando anoitece… preciso de ti, nos meus pensamentos.
ALP

Anónimo disse...

ALP :) Muito bonito :)

Ana Cristina

Anónimo disse...

Obrigado Ana Cristina.
Por vezes sentimo-nos atacados pela melancolia,pela vontade de dizer algo. Já não é é a primeira vez que aqui deixo um bocadinho de mim :) mas é um prazer ler os poemas, que aqui são colocados. Gosto muito de poesia, e por vezes, quando me sinto mais " melancólica" gosto de visitar este blog, e acabo por deixar um pouco de mim.

Ana Lúcia Pereira

Anónimo disse...

:) Sim a melancolia é um sentimento comum, vai passando....vai levando...e vai deixando um pouco de ti ;) Beijinhos Ana Cristina

Anónimo disse...

Ah... e gosto da descrição do Blog, principalmente da parte dos " desabafos" LOLOL ;)
De vez enquando, cá virei " tocar na campainha" e ... deixar um bocadinho de mim.
Beijinho